Extraordinário


Extraordinário conta a história de Auggie Pullman (interpretado por Jacob Tremblay), um garoto de 10 anos que nasceu com a síndrome de Treacher Collins, que causa uma deformação facial. Por conta disso, Auggie passou por vinte sete cirurgias e sempre foi educado em casa pela mãe (interpretada por Julia Roberts). Agora, ela decidiu que ele deve frequentar a escola e o garoto está prestes a iniciar o quinto ano.

E se para as crianças consideradas comuns esse já é um momento difícil, para o menino o desafio se torna ainda maior, visto que ele precisa lidar com as outras crianças encarando seu rosto, fazendo perguntas ou comentários maldosos. Contudo, existe uma questão aqui que torna o filme muito interessante e especial. Nós poderíamos acompanhar a trajetória de Auggie somente por seu ponto de vista e acabar pensando sobre como o mundo é cruel com pessoas diferentes como ele. E tudo bem, seria uma reflexão importante. Só que Extraordinário tem uma grande sacada ao destacar que, muitas vezes, o que acontece na vida não se trata apenas de nós.

Ou seja, não estamos no centro de tudo. Auggie está acostumado a ser o foco dos olhares de pessoas de fora e de dentro do seu círculo familiar, principalmente de sua mãe que sempre foi muito protetora, mas quando a história muda para pontos de vistas diferentes, podemos entender como os outros personagens veem a si mesmos e a sua relação com o garoto. E essas transições são muito bem feitas e demarcadas pela impecável direção de Stephen Chbosky (de As Vantagens de Ser Invisível

Trecho da Resenha da Jornalista catarinense Caroline Borba. Para ler mais acesse: http://resenhandosonhos.com/extraordinario-2017-critica/


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